Uma das indústrias nacionais mais antigas precisou de conquistar o mercado internacional para que os portugueses lhe dessem valor. Os resultados são visíveis: só no ano passado, a produção nacional de conservas cresceu 19% em quantidade e o consumo interno aumentou. O sector emprega agora mais de 3500 pessoas.
As cadeiras estão alinhadas com as mesas de inox. Tão alinhadas, que a única coisa que salta à vista na fábrica conserveira da Pinhais & Cia., inaugurada em 1920, são os padrões diferentes que forram as almofadas das cadeiras, à espera de serem novamente ocupadas. É junho. E, em junho, as cerca de cem trabalhadoras da Pinhais já sabem que são dispensadas do trabalho. O preço da sardinha (normalmente, o cabaz de 22,5 kg custa entre 20 e 30 euros, mas no mês dos Santos Populares chega a atingir os 500 euros) é a desculpa ideal para fazer pequenas reparações na fábrica histórica de Matosinhos, a mais antiga conserveira portuguesa que ainda funciona com os métodos artesanais, que fatura 3,5 milhões de euros/ano e exporta 90% da produção.
Fonte: Dinheiro Vivo.
Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/empresas/portugal-em-conserva-como-a-industria-se-reinventou-e-virou-para-fora/sthash.I2IihStC.xiqq#sthash.GlSLK37X.dpuf
Leave a Comment | Deixe o seu Comentário